ANÁLISE DA MAGNITUDE DAS ASSIMETRIAS POSTURAIS EM CRIANÇAS E JOVENS FUTEBOLISTAS
Resumo
Introdução: As assimetrias posturais estão relacionadas a diferentes tipos de lesões. Com isso, o controlo postural pode prever problemas dor ou ruturas musculares. Além disso, tarefas desportivas específicas de cada modalidade conduzem à hipersolicitação muscular e desenvolver assimetrias de força. Assim, práticas esportivas como o futebol podem explicar algumas assimetrias posturais.
Objetivo: O objetivo deste estudo foi comparar as assimetrias posturais por nivel competitivo em jovens praticantes de futebol.
Amostra: As assimetrias foram avaliadas com recurso à fotogrametria em 47 sujeitos dos escalões sub 11, 13, 15 e 17 (13,02 ± 2,51 anos de idade). Dez jogadores competiam na equipa Sub -11, 10 na Sub-13, 12 na Sub-15 e 15 na Sub-17 em competições locais.
Métodos: As assimetrias foram avaliadas com recurso à técnica de fotogrametria (software SAPo). Foram capturadas três fotografias com uma câmera digital nos planos frontal e sagital. Os sujeitos estavam na posição ortostática e a câmera a 3 metros de distância e 0,7 metros de altura à frente do sujeito.
Resultados: Foram verificadas diferenças estatisticamente significativas nos maléolos laterais e nas vértebras C7-L1 no plano frontal. Também se identificaram diferenças significativas na coluna vertebral na vista lateral direita do plano sagital. No plano frontal, a magnitude das assimetrias verticais dos maléolos laterais difere entre os jogadores sub-11 e sub-13 (t = 3,687; p = 0,019) e sub-11 e sub-17 (t = 0,960; p = 0,018). As vértebras C7-L1 também apresentaram diferenças entre os níveis competitivos de Sub-11 e Sub-15 (F = 19.058; p = 0,006). As assimetrias posturais tendem a aumentar de acordo com o nível competitivo.
Conclusão: A magnitude das assimetrias tende a aumentar ao longo do tempo, sendo maiores nos jogadores mais velhos do que nos mais novos.
Objetivo: O objetivo deste estudo foi comparar as assimetrias posturais por nivel competitivo em jovens praticantes de futebol.
Amostra: As assimetrias foram avaliadas com recurso à fotogrametria em 47 sujeitos dos escalões sub 11, 13, 15 e 17 (13,02 ± 2,51 anos de idade). Dez jogadores competiam na equipa Sub -11, 10 na Sub-13, 12 na Sub-15 e 15 na Sub-17 em competições locais.
Métodos: As assimetrias foram avaliadas com recurso à técnica de fotogrametria (software SAPo). Foram capturadas três fotografias com uma câmera digital nos planos frontal e sagital. Os sujeitos estavam na posição ortostática e a câmera a 3 metros de distância e 0,7 metros de altura à frente do sujeito.
Resultados: Foram verificadas diferenças estatisticamente significativas nos maléolos laterais e nas vértebras C7-L1 no plano frontal. Também se identificaram diferenças significativas na coluna vertebral na vista lateral direita do plano sagital. No plano frontal, a magnitude das assimetrias verticais dos maléolos laterais difere entre os jogadores sub-11 e sub-13 (t = 3,687; p = 0,019) e sub-11 e sub-17 (t = 0,960; p = 0,018). As vértebras C7-L1 também apresentaram diferenças entre os níveis competitivos de Sub-11 e Sub-15 (F = 19.058; p = 0,006). As assimetrias posturais tendem a aumentar de acordo com o nível competitivo.
Conclusão: A magnitude das assimetrias tende a aumentar ao longo do tempo, sendo maiores nos jogadores mais velhos do que nos mais novos.
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- Auxílio à publicação da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais – FAPEMIG, edital 05/2014.
- Processo: APL-00063-14