HABILIDADES DE COPING EM JOGADORES DE FUTEBOL DE CATEGORIA DE BASE
Resumo
INTRODUÇÃO: O termo coping é utilizado para se referir a um conjunto de esforços cognitivos e comportamentais que os indivíduos utilizam para lidar com as demandas específicas que surgem em
situações estressantes.
OBJETIVO: Analisar as habilidades de coping em jogadores de futebol de base e comparar atletas de duas categorias (Sub-12 e Sub-13) e com níveis competitivos diferentes.
METODOLOGIA: Um total de 61 jogadores de futebol,excluindo-se os goleiros, do sexo masculino, pertencentes a uma equipe da cidade de Juiz de Fora/MG, com experiência mínima de um ano na
modalidade,de duas categorias: Sub-12 (n=32) e Sub-13 (n=29). Os dados foram coletados em uma única oportunidade, no meio da temporada (delineamento transversal). A coleta dos dados foi realizada pelos treinadores, no salão de eventos do clube, antes da sessão de treino. Foram utilizadosdois instrumentos: questionário de caracterização dos atletas; e o Athletic CopingSkills Inventory-28-ACSI-28̶ este instrumento possui 28 itens, com sete subescalas, cada uma composta por quatro itens, pontuados em uma escala (0= quase nunca, 1= às vezes, 2= frequentemente, 3= quase sempre), variando de 0 até 12 pontos. A soma de todas essas subescalas é denominada coping total (variando de 0 a 84pontos). As sete dimensõessão: lidar com adversidades; melhor desempenho sob pressão; preparação mental/metas; concentração; livre de preocupação; motivação/confiança;etreinabilidade. Inicialmente, realizou-se uma análise descritiva dos dados, por meio de medidas de tendência central: média e mediana; e medida de variabilidade: desvio-padrão. A distribuição normal dos dados foi comprovada pelo teste de Komolgorov-Smirnov, e, por fim, foi aplicado o teste t de amostras independentes, para analisar as diferenças entre os atletas de categorias e experiência competitivas diferentes. O nível de significância adotado foi de p<0,05.
RESULTADOS: Não foram encontradas diferenças significativas quando comparados os valores médios das sete habilidades, nem quando avaliado o coping total, entre as categorias, nem quando avaliados os
níveis competitivos. Os seguintes resultados foram obtidos comparando-se as habilidades de coping em cada categoria (Sub-12/Sub-13): lidar com adversidades: 8,16 (±1,68) /7,62 (±1,59), p=0,636; desempenho sob pressão: 7,38 (±2,21)/7,59 (±2,24), p= 0,918; preparação mental/metas: 7,91 (±1,63)/7,45 (±1,32), p= 0,205; concentração: 7,31 (±2,19)/7,59 (±1,78), p 0,155; livre de preocupação:
5,38 (±2,25)/5,10 (±2,24), p= 0,846; motivação/confiança: 10,72 (±1,70)/11,03 (±1,80), p= 0,306; treinabilidade: 5,19 (±1,33)/5,34 (±1,14), p= 0,354; e coping total: 52,03 (±7,00)/51,72 (±6,46), p= 0,587.
CONCLUSÃO: As habilidades de coping em jogadores de futebol de base avaliadas neste estudo foram:“lidar com adversidades”, “desempenho sob pressão”, “preparação mental/metas”, “concentração”, “livre de preocupação”, “motivação/confiança” e “treinabilidade”. Observou-se que não houve diferenças estatisticamente significativas na avaliação dessas habilidades comparando-se atletas das categorias Sub-12 e Sub-13. Também não foram observados resultados significativos quando comparados níveis competitivos diferentes, ou seja, as habilidades de coping foram semelhantes entre os atletas, independentemente se estes disputassem competições regionais ou nacionais.
situações estressantes.
OBJETIVO: Analisar as habilidades de coping em jogadores de futebol de base e comparar atletas de duas categorias (Sub-12 e Sub-13) e com níveis competitivos diferentes.
METODOLOGIA: Um total de 61 jogadores de futebol,excluindo-se os goleiros, do sexo masculino, pertencentes a uma equipe da cidade de Juiz de Fora/MG, com experiência mínima de um ano na
modalidade,de duas categorias: Sub-12 (n=32) e Sub-13 (n=29). Os dados foram coletados em uma única oportunidade, no meio da temporada (delineamento transversal). A coleta dos dados foi realizada pelos treinadores, no salão de eventos do clube, antes da sessão de treino. Foram utilizadosdois instrumentos: questionário de caracterização dos atletas; e o Athletic CopingSkills Inventory-28-ACSI-28̶ este instrumento possui 28 itens, com sete subescalas, cada uma composta por quatro itens, pontuados em uma escala (0= quase nunca, 1= às vezes, 2= frequentemente, 3= quase sempre), variando de 0 até 12 pontos. A soma de todas essas subescalas é denominada coping total (variando de 0 a 84pontos). As sete dimensõessão: lidar com adversidades; melhor desempenho sob pressão; preparação mental/metas; concentração; livre de preocupação; motivação/confiança;etreinabilidade. Inicialmente, realizou-se uma análise descritiva dos dados, por meio de medidas de tendência central: média e mediana; e medida de variabilidade: desvio-padrão. A distribuição normal dos dados foi comprovada pelo teste de Komolgorov-Smirnov, e, por fim, foi aplicado o teste t de amostras independentes, para analisar as diferenças entre os atletas de categorias e experiência competitivas diferentes. O nível de significância adotado foi de p<0,05.
RESULTADOS: Não foram encontradas diferenças significativas quando comparados os valores médios das sete habilidades, nem quando avaliado o coping total, entre as categorias, nem quando avaliados os
níveis competitivos. Os seguintes resultados foram obtidos comparando-se as habilidades de coping em cada categoria (Sub-12/Sub-13): lidar com adversidades: 8,16 (±1,68) /7,62 (±1,59), p=0,636; desempenho sob pressão: 7,38 (±2,21)/7,59 (±2,24), p= 0,918; preparação mental/metas: 7,91 (±1,63)/7,45 (±1,32), p= 0,205; concentração: 7,31 (±2,19)/7,59 (±1,78), p 0,155; livre de preocupação:
5,38 (±2,25)/5,10 (±2,24), p= 0,846; motivação/confiança: 10,72 (±1,70)/11,03 (±1,80), p= 0,306; treinabilidade: 5,19 (±1,33)/5,34 (±1,14), p= 0,354; e coping total: 52,03 (±7,00)/51,72 (±6,46), p= 0,587.
CONCLUSÃO: As habilidades de coping em jogadores de futebol de base avaliadas neste estudo foram:“lidar com adversidades”, “desempenho sob pressão”, “preparação mental/metas”, “concentração”, “livre de preocupação”, “motivação/confiança” e “treinabilidade”. Observou-se que não houve diferenças estatisticamente significativas na avaliação dessas habilidades comparando-se atletas das categorias Sub-12 e Sub-13. Também não foram observados resultados significativos quando comparados níveis competitivos diferentes, ou seja, as habilidades de coping foram semelhantes entre os atletas, independentemente se estes disputassem competições regionais ou nacionais.
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- Auxílio à publicação da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais – FAPEMIG, edital 05/2014.
- Processo: APL-00063-14