ANÁLISE DA COMPOSIÇÃO CORPORAL DE ATLETAS FUTEBOLISTAS BRASILEIROS DA CATEGORIA SUB-20 DE UM CLUBE DE FUTEBOL MINEIRO DE ELITE
Resumo
Introdução: A composição corporal é uma ferramenta importante para mensurar e analisar as variáveis antropométricas, fisiológicas e de performance, sendo de grande valia para o controle da carga e para periodização do treinamento durante toda a temporada de treinos e competições de futebol.
Objetivo: (1) verificar se variáveis da composição corporal de jogadores de futebol brasileiro da categoria Sub-20 estão dentro dos padrões da modalidade; (2) mensurar e analisar a composição corpórea de atletas de futebol de elite ao longo da temporada; e (3) comparar se existe influência das diferentes funções táticas com parâmetros antropométricos.
Metodologia: Foram avaliados 28 atletas da categoria Sub-20 de um clube de elite mineiro, com idade média de 18,4 + 0,78 (18-20 anos), que participaram da amostra não randomizada. A estatura, a massa corporal e o percentual de gordura foram medidos nessa ordem em todas as coletas, através dos protocolos de Filho (2003) e Heyward (2004) para a estatura e de Jackson e Pollock (1978), empregando a fórmula de sete dobras cutâneas para a massa corporal e o percentual de gordura. Os registros antropométricos ocorreram em seis oportunidades ao longo da temporada de 11 meses, sendo feitos logo após o período de férias. O tratamento estatístico foi realizado através do teste t para comparar a diferença entre os dados, com nível de significância de P < 0,05, tratados por meio do programa STATA versão 11.2 (STATA CORP LP).
Resultados: As médias de cada variável coletada ao longo da temporada foram: massa corporal (kg), 74,3 ± 8,06; estatura (cm), 179,5 ± 5,98; percentual de gordura, 10,1 ± 0,37 (%G); massa magra, 64,6 ± 0,22 kg (MM); massa gorda, 7,05 ± 0,29 kg; e índice de massa corporal (IMC), 23,0 ± 1,68. Com relação à função tática, os goleiros, zagueiros e volantes foram os mais pesados; os goleiros e zagueiros, os mais altos; os goleiros e zagueiros apresentaram o maior percentual de gordura; os goleiros, maior MM; os goleiros e zagueiros, maior MG; e os laterais foram os mais baixos e mais leves. Ao longo da temporada não se observaram diferenças significativas na composição corpórea, com exceção dos meias.
Conclusão: Ao analisar a composição corporal de atletas do futebol brasileiro da categoria Sub-20 de um clube mineiro de elite, verificou-se que ela se encontra dentro dos padrões previstos para a modalidade e categoria. Com exceção dos meias, a composição corpórea de atletas de futebol de elite da categoria Sub-20 se manteve estável ao longo da temporada e dentro dos padrões de exigência da modalidade. Observou-se que as diferentes funções táticas desempenhadas pelos jogadores da categoria Sub-20 interferem nas características antropométricas.
Objetivo: (1) verificar se variáveis da composição corporal de jogadores de futebol brasileiro da categoria Sub-20 estão dentro dos padrões da modalidade; (2) mensurar e analisar a composição corpórea de atletas de futebol de elite ao longo da temporada; e (3) comparar se existe influência das diferentes funções táticas com parâmetros antropométricos.
Metodologia: Foram avaliados 28 atletas da categoria Sub-20 de um clube de elite mineiro, com idade média de 18,4 + 0,78 (18-20 anos), que participaram da amostra não randomizada. A estatura, a massa corporal e o percentual de gordura foram medidos nessa ordem em todas as coletas, através dos protocolos de Filho (2003) e Heyward (2004) para a estatura e de Jackson e Pollock (1978), empregando a fórmula de sete dobras cutâneas para a massa corporal e o percentual de gordura. Os registros antropométricos ocorreram em seis oportunidades ao longo da temporada de 11 meses, sendo feitos logo após o período de férias. O tratamento estatístico foi realizado através do teste t para comparar a diferença entre os dados, com nível de significância de P < 0,05, tratados por meio do programa STATA versão 11.2 (STATA CORP LP).
Resultados: As médias de cada variável coletada ao longo da temporada foram: massa corporal (kg), 74,3 ± 8,06; estatura (cm), 179,5 ± 5,98; percentual de gordura, 10,1 ± 0,37 (%G); massa magra, 64,6 ± 0,22 kg (MM); massa gorda, 7,05 ± 0,29 kg; e índice de massa corporal (IMC), 23,0 ± 1,68. Com relação à função tática, os goleiros, zagueiros e volantes foram os mais pesados; os goleiros e zagueiros, os mais altos; os goleiros e zagueiros apresentaram o maior percentual de gordura; os goleiros, maior MM; os goleiros e zagueiros, maior MG; e os laterais foram os mais baixos e mais leves. Ao longo da temporada não se observaram diferenças significativas na composição corpórea, com exceção dos meias.
Conclusão: Ao analisar a composição corporal de atletas do futebol brasileiro da categoria Sub-20 de um clube mineiro de elite, verificou-se que ela se encontra dentro dos padrões previstos para a modalidade e categoria. Com exceção dos meias, a composição corpórea de atletas de futebol de elite da categoria Sub-20 se manteve estável ao longo da temporada e dentro dos padrões de exigência da modalidade. Observou-se que as diferentes funções táticas desempenhadas pelos jogadores da categoria Sub-20 interferem nas características antropométricas.
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- Auxílio à publicação da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais – FAPEMIG, edital 05/2014.
- Processo: APL-00063-14