Campeonato Brasileiro de Futebol e Balanço Competitivo: uma análise do período 1971-2009
Resumo
Objetivos:mensurar a competitividade do futebol brasileiro desde 1971 até 2009 e verificar se mudanças como a Lei Pelé e
a disputa por pontos corridos alterou a distribuição de pontos no Campeonato Brasileiro de Futebol.
Metodologia: competitividade foi medida através de indicadores de concentração sugeridos pela literatura pertinente, entre eles: Top 4, C4, Gini e Herfindahl. Além disso, a partir do uso de análise de regressão (Mínimos Quadrados Ordinários), estimamos estatisticamente os determinantes da competitividade do Campeonato Brasileiro de Futebol.
Resultados:Todos os indicadores estudados, Top 4, C4, Gini e Herfindahl, revelam queda acentuada na desigualdade da distribuição de pontos entre as equipes. Todas as variáveis explicativas apresentaram-se significativas ao nível de 5%. Os
resultados das regressões sugerem que, por exemplo no caso do Índice Herfindahl, em média, nos anos em que a disputa
foi por pontos corridos o indicador foi 8,6 pontos (estatisticamente) menor do que nos anos em que a disputa era realizada por playoffs. Além disso, o resultado para o número de times também corrobora as conclusões observadas graficamente, ou seja, com a redução de uma equipe na competição o indicador cai, em média, 0,63 pontos, portanto, aumentando a competitividade.
Conclusão:Em geral, a competitividade aumenta nos anos recentes qualquer que seja a medida utilizada na análise. Os
resultados da análise de regressão sugerem que mudanças institucionais como a redução no número de equipese o
advento da regra dos pontos corridos teriam contribuído para aumentar a competitividade da liga nacional.
a disputa por pontos corridos alterou a distribuição de pontos no Campeonato Brasileiro de Futebol.
Metodologia: competitividade foi medida através de indicadores de concentração sugeridos pela literatura pertinente, entre eles: Top 4, C4, Gini e Herfindahl. Além disso, a partir do uso de análise de regressão (Mínimos Quadrados Ordinários), estimamos estatisticamente os determinantes da competitividade do Campeonato Brasileiro de Futebol.
Resultados:Todos os indicadores estudados, Top 4, C4, Gini e Herfindahl, revelam queda acentuada na desigualdade da distribuição de pontos entre as equipes. Todas as variáveis explicativas apresentaram-se significativas ao nível de 5%. Os
resultados das regressões sugerem que, por exemplo no caso do Índice Herfindahl, em média, nos anos em que a disputa
foi por pontos corridos o indicador foi 8,6 pontos (estatisticamente) menor do que nos anos em que a disputa era realizada por playoffs. Além disso, o resultado para o número de times também corrobora as conclusões observadas graficamente, ou seja, com a redução de uma equipe na competição o indicador cai, em média, 0,63 pontos, portanto, aumentando a competitividade.
Conclusão:Em geral, a competitividade aumenta nos anos recentes qualquer que seja a medida utilizada na análise. Os
resultados da análise de regressão sugerem que mudanças institucionais como a redução no número de equipese o
advento da regra dos pontos corridos teriam contribuído para aumentar a competitividade da liga nacional.
Palavras-chave
economia dos esportes, balanço competitivo, futebol brasileiro.
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- Auxílio à publicação da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais – FAPEMIG, edital 05/2014.
- Processo: APL-00063-14